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Mostrando postagens de novembro, 2010

Ouvindo "Total Eclipse of the Heart"

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 Chorei, Chorei sem parar, Chorei um rio de lágrimas Lembrando de meu amor, Lembrando de quem amo, Do momento em que nós se amamos, De quem preciso aqui, De quem preciso tocar, beijar, De quem preciso o calor. Levei as mãos à cabeça E abaixei-me Para poder aguentar a dor, A dor que faz gemer, A dor da tristeza, desprezo, Por alguém que não me quer. Afoguei -me no pranto E pedi a Deus para me ajudar. Atacou -me o desespero, Um desespero incontido Banhado de solidão. De tanto sofrer O cansaço me abateu, E adormeci... Tudo isso aconteceu, Sentado no sofá, Ouvindo "Total Eclipse of the Heart" Direitos Autorais Reservados

Meu Aeroporto

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Diga meu aeroporto Quem vai chegar?! Diga - me! Pois talvez seja meu amor Que vai voltar! E quando esse imenso avião Predominante nas minhas fantasias, Imponente em minha visão Em sua pista pousar, Saibas que alegro - me por quem chega, Entristeço - me por quem se vai, Pois em mim deixa saudades. És a porta da minha cidade, De meu lugar querido, Da terra da minha infância. És brasileiro igual a mim, Carregas as cores: verde e amarelo. Onde o gesto singelo de uma mão, Acenando, balançando pelo ar É uma despedida Com o coração a chorar. Onde gosto de passear, Pelas tardes a caminhar, De tão belo e pomposo ser este lugar. És um coração com sangue a fluir, Com pessoas chegando e partindo, Sorrisos, choros e emoções em seu saguão, Sem poder nunca parar. E quando o avião decolar Levará aos prantos o meu coração, Mas terei sempre você para me consolar, Meu aeroporto... Aeroporto do meu coração.

Jornal Solimões

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Verdes e verdes dessa floresta. A imensidão desse grande rio-mar dita as regras. Rio de cor café com leite, Onde o caboclo não teme o banzeiro Porque este rio é o poderoso do lugar. E em meio a este poder, eis que surgiu Um jornal de sabedoria - Palavras lançadas ao papel Que o céu reluzente contempla, De mesorregional a Solimões, Páginas de informação, Páginas como as asas de uma garça Num lago, pescando junto à vitória - régia. Uma luz na escuridão da selva, No canto dos pássaros, No canto dos índios. No imenso barranco beira-rio Ouve-se o zoar das nótícias: É o Jornal Solimões, Com dois anos de glória, Garantidos em nossa memória. Direitos Autoriais Reservados

Justiça

Justo, Qual é o mais justo dos pensamentos?... O que é certo ou errado?! Se a justiça é cega para todos. Nós devemos nos julgar a nós mesmos?! É que talvez a justiça que tu pedes, Às vezes a sentença que lhe é dada Não é a que verdadeiramente mereces. A justiça humana Segue a força que vem da razão, Ou do coração?! Quem pode me responder Se não sabemos o limite de cada um, Aonde termina a razão ou começa o coração, Pois as leis possuem várias interpretações. A justiça divina, Aquela que ninguém domina, De leis escritas nas tábuas de Moisés, Julgamento misterioso em nossas vidas, Se o que plantas na terra Será o que colherás, Então me dirás: - Nunca presenciei este julgamento! Somos julgados sim! Julgados pelo tribunal do universo, Do nascer ao pôr - do - sol, Seus raios da manhã são o anúncio do julgamento, Quem nos julga é a vida, Quem condena é a consciência, E quem defende é o coração. Direitos Autorais Reservados